sábado, 13 de novembro de 2010

All you need is love...

   Ao longo desta semana, uma conversar me fez expor um pouco do que penso sobre relacionamentos, e, confesso, todas as vezes que faço isso, acabo me sentindo meio "E.T."! Hoje em dia, as pessoas, de uma forma geral, estão tão descrentes no amor, que sempre que a minha opinião sobre casamento vem à tona, o público (geralmente feminino) me olha atravessado, como se eu fosse louca! Sim, porque as pessoas costumam achar que a minha forma de ver a questão é romantica, infantil e até fantasiosa, isso tudo pelo simples fato de eu, apesar de todos os pesares, ainda acreditar em amores pra vida toda, em casamentos que duram verdadeiramente até a morte. E sempre, ao final de cada rodada de debates calorosos, regados a muito choppe, volto pra casa me perguntando: será que, realmente, a minha maneira de enxergar as coisas é excessivamente lúdica?
   Sinceramente, penso que não. Loucura não está em crer em relacionamentos duradouros, mas sim em casamentos que se sustentam pelo simples fato de haver um papel assinado pelas partes interessadas.
   As pessoas, atualmente, são extremamente intolerantes e egoístas, por isso estão mais preocupadas em encontrar suas felicidades, do que proporcionar a mesma satisfação ao parceiro; parecem esquecer que um casamento, assim como qualquer relacionamento de convivência, requer cuidados, atenção, investimento e paciência, para que seja bom para todos os envolvidos. Infantil seria pensar que ser ou não feliz no casamento é apenas uma questão de sorte ou azar.
    Eu até poderia enxergar os relacionamentos amorosos de maneira negativa, já que, ao longo da minha humilde existência, experimentei inúmeras desilusões nesta "seara". Mas, pelo contrário, cada namoro terminado, cada relação que não deu certo, só serve para me fazer ter certeza de que o "homem da minha vida" ainda está por vir. Tá certo que meu "principe encantado" está vindo de jegue (e o bicho empacou!), mas ele há de chegar! Não vou perder as esperanças de formar uma família de "propaganda de margarina", só porque uma meia dúzia de homens mal resolvidos, mal amados e mal acabados me trouxeram grandes decepções! Desculpem a expressão, mas f* eles!!!
   Acho até que muitos daqueles que me criticam, no fundo, só são contra o amor e o casamento porque amargaram alguma desilusão amorosa de grande proporção, em algum momento de suas vidas. E é comum isso acontecer. Mas não podemos deixar que as incertezas e as inseguranças do outro nos afetem ao ponto de nos fazer modificar aquilo que desejamos para o nosso futuro.
   É óbvio que tenho medo de amar. A gente não tem bola de cristal, pra saber se as decisões que tomamos nos conduzirão ao lugar onde desejamos estar. Entretanto, é preciso permitir que as coisas aconteçam, e trabalhar duro para que saiam conforme gostariamos. O final feliz é só uma consequencia...
   Dependendo da pessoa que esteja com você, dos pontos em comum que ambos tenham, enfim, dependendo de uma série de fatores, o risco do relacionamento pode ser alto ou baixo, mas seria ilusão achar que não haverá riscos! É um investimento como outro qualquer, e, por isso, sempre terá sua dose de "sorte". Mas percebam, a "sorte" é apenas um dos ingredientes, e jamais vira dissociada de muito trabalho árduo para fazer com que as coisas dêem certo.
   É difícil? Claro! A convivência é, acima de tudo, uma arte! Eu nunca disse que acreditava ser fácil, apenas penso, de coração, que vale a pena...talvez este seja o diferencial...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tendências para o verão 2011!

Como eu A.D.O.R.O. moda (um dia ainda me meto a fazer uma faculdade!), vou postar aqui fotos de alguns modelos tendências para o verão 2011, inclusive uns biquinis que vi no desfile da Salinas, e achei, simplesmente, maravilhosos!
Como não poderia deixar de ser, o próximo verão vem bem alegre, com predominância de estamparias e uma cartela de cores variada. Os tons fluor continuam em alta, mas devem ser combinados com cores neutras, como o nude e o branco. Aliás, as cores vibrantes são vistas, também, nos esmaltes de unha, que estão cada vez mais coloridos.



   E o que falar dos lindos biquinis da Salinas? Assisti ao desfile e fiquei encantada! Cada entrada na passarela me dava um "comichão", uma vontade louca de adquirir todas aquelas peças! A marca investiu na feminilidade, com babados, cortes assimétricos e estampas multicoloridas. Simplesmente o máximo!





   Mas o verão 2011 não será composto somente estamparia e cores fortes.
   O minimalismo chega com tudo às prateleiras mais sofisticadas, revelando-se uma tendência não só para a próxima estação, como também para o inverno 2001.
      O termo "minimalismo" refere-se ao movimento surgido no século XX, mais precisamente no final dos anos 50 e no início da década de 60, em Nova York, cuja maior expressão se deu nas artes visuais e no design. Um trabalho minimalista requer a priorização do essencial, a redução dos excessos, uma composição mais clean.
   Na moda, a tendência minimalista segue os mesmos alicerces, prezando por cortes mais retos, uma cartela de cores neutra, e roupas sem tantos detalhes. O uso da alfaiataria consolida o minimalismo, que, vira e mexe, influencia os grandes estilistas da atualidade.
   O lema do minimalismo: "Menos é mais".
   A seguir, exemplos de peças minimalista, que serão vistas sempre vistas no mundo da moda.



   Aproveitem as dicas, prezem sempre pela elegância, e bom verão!!!
  

Insatisfação

   Hoje acordei pensativa sobre a vida, o rumo que damos a ela, e o porquê de, às vezes, mesmo tendo tudo o que queremos, ainda sim ficarmos insatisfeitos. Na verdade, estes questionamentos não vêm de uma simples noite mal dormida. Sempre penso nisso, e, esta semana, especificamente, minhas idéias foram potencializadas ao assistir aos filmes "Comer Rezar Amar" e "Vicky Cristina Barcelona". Já deu pra perceber que filmes mexem comigo de alguma maneira, né?!
   Seja lá qual tenha sido o ponto de partida, fato é que não só eu, mas muita gente que conheço, tem os mesmos pensamentos. Por que é tão difícil encontrarmos a realização plena? Por que queremos sempre mais, e, muitas das vezes, não conseguimos, sequer, valorizar aquilo que conquistamos?
   Geralmente, por estarmos descontentes com alguma situação, ou não satisfeitos com algo que possuimos, somos acometidos de uma "cegueira", que nos impede de enxergar as coisas como elas realmente são. Muitas vezes, o caminho para a felicidade e para a realização estão do nosso lado, ou a nossa frente, mas não conseguimos perceber. Isso acontece muito com os amores. São mais comuns do que imaginamos, casos de pessoas que procuram, incessantemente, pelo grande amor da sua vida, mas criam um "filtro" de qualidades desejadas tão exigente, que não conseguem enxergar alguém a sua volta. Sem falar naquelas situações em que namoramos, ou estamos casados, com pessoas maravilhosas, mas não conseguimos deixar de desejar outros amores, pelo simples fatos de querermos sempre aquilo que não temos. Aí, quando o parceiro decide nos deixar, tentamos correr atrás do que perdemos. Por acaso alguém já viu isso?
   O hábito de menosprezar o que temos é levado, até mesmo, a coisas mais banais. Quer ver? Quantas vezes nós, mulheres (principalmente), por desejarmos AQUELA peça de roupa específica que está na vitrine, dizemos: "Eu não tenho roupa, meu armário está vazio!", quando, na realidade, nosso closet está cheio de coisas legais, e somente AQUELA não pertence ao nosso "pequeno patrimônio"? Inúmeras, não? E quando nossa geladeira está cheia de comida, mas por não ter AQUELE doce que gostaríamos de comer, dizemos: "Nessa casa não tem nada!". Chega a ser pecado...
   Mas, afinal de contas, por que estes sentimentos acontecem? Com toda a sinceridade, não sei...
   Não tenho a menor dúvida de que as insatisfações, de certa forma, servem de mola propulsora para atingirmos os nossos objetivos, quaisquer que sejam eles; creio ser este o lado positivo. Aliás, seria ótimo se nossas inquietações tivessem apenas esta função, a de injetar ânimo para seguirmos em frente na "longa estrada da vida". Isso, talvez, seja possível, se nos esforçarmos para impedir que os aspectos negativos da inquietude representem um obstáculo ao nosso crescimento profissional e como ser humano. A insatisfação é útil, desde que aprendamos a controlá-la. Essa é uma tarefa árdua, porque não temos o hábito de analisar nossas atitudes no dia-a-dia; as coisas, simplesmente, passam, sem atentarmos para elas. Com muito treino, acredito que possamos nos tornar pessoas melhores, mais equilibradas, sem, no entanto, perder o desejo de novas conquistas. O lema é "queiramos sempre mais, valorizando tudo o que temos"! 
   E, depois de muito pensar sobre o tema, sabem a qual conclusão cheguei? É melhor pararmos de nos preocupar com o porquê de tanta insatisfação, e começarmos a fazer algo efetivo para mudar. No meu caso, tentarei começar por este texto, que, na minha concepção, está uma porcaria, mas, pra todos os efeitos, está bom demais! (Rsrsrsrs)
   Bom fim de semana a todos!